Um forte ciclone, com ventos acima de 100 km por hora, atingiu o Brasil, causando destruição, prejuízos econômicos e mortes. Os Estados mais afetados foram Rio Grande do Sul e Santa Catarina, mas os efeitos também foram sentidos no estado do Paraná e em partes da região sudeste, embora com menor intensidade.
Vamos entender melhor esse fenômeno:
A pressão atmosférica é um elemento fundamental do clima por regular a dinâmica da circulação do ar. Apesar de não vermos (apenas sentirmos), o ar tem massa e se movimenta das áreas de alta pressão para as áreas de baixa pressão. Isso é o que dá origem a ventos, movimentações de massas de ar, frentes frias, tempestades e ciclones como o que atingiu principalmente o sul do Brasil nos últimos dias.
De maneira geral, as áreas de alta pressão estão associadas a temperaturas mais baixas, enquanto as áreas de baixa pressão estão associadas a temperaturas mais altas.
A formação de um ciclone está ligada a um centro de baixa pressão que atrai ventos das áreas ao redor, que, por sua vez, possuem pressão mais elevada. Quando ocorrem em latitudes médias, os ciclones são chamados de extratropicais.
Fenômenos como esse são relativamente comuns no sul do Brasil quando há o encontro de massas de ar com temperaturas muito diferentes.
Mas por que esse ciclone foi tão forte dessa vez?
A resposta é até simples. O ciclone foi mais forte porque a pressão atmosférica caiu mais rápido que o normal no centro de baixa pressão. Essa queda muito acentuada num período muito curto, de 24 horas, potencializou o fenômeno. E foi por isso que o ciclone extratropical em questão foi chamado de ciclone-bomba.
Fiquem de olho no blog para mais posts como este.
Até a próxima!